Ele sabia que as coisas inúteis e os
homens inúteis
se guardam no abandono.
Os homens no seu prórpio abandono.
E as coisas inúteis ficam para a poesia.
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Eu queria fazer parte das árvores como os
pássaros fazem.
Eu queria fazer parte do orvalho como as
pedras fazem.
Eu só não queria significar.
Porque significar limita a imaginação.
E com pouca imaginação eu não poderia
fazer parte de uma árvore.
Como os pássaros fazem.
Então a razão me falou: o homem não
pode fazer parte do orvalho como as pedras
fazem.
Porque o homem não se transfigura senão
pelas palavras.
E isso era mesmo.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
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