terça-feira, 18 de maio de 2010

a casca do ovo

Quebrei a casca do ovo e saí de casa
Em meu carrinho de rolimã, aéreos sorrisos luminosos
E mais rápido!
Até voar
:
Pendulando na cidade
Tarzanrina dos edifícios
Boca aberta de despartilhos
Balé dos cabelos em ventania

Como é bom saber da vida
que não cala nem alucina
Como é bom quando a vontade
rasga as merdiocridades
das incômodas e pálidas seguranças.

Nenhum comentário: