domingo, 8 de novembro de 2009

Mundo mundo

O mundo já era mundo
O mundo mundo sempre será

Meus pés seguem como poeira de vento
E a ínfima morte de um, e a ínfima morte de qualquer um
Nada mudará

Nem pro peixe
Nem pra terra
Nem pro sol
Nem pro mar

O mundo foi e é mundo
Antes mesmo de tudo que foi concebido como tudo

Quantos idiotas como eu não percebem o óbvio:
A Terra não precisa de mim
Eu é que preciso dela

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